quinta-feira, 20 de outubro de 2011

*Trecho: Rei Artur - Allan Massie

"  - E não é o nosso sono mais doce aquele que mais se parece com a morte, em que ficamos livres dos sonhos? Ao passso que o sono que nos pertuba é leve inquieto e atormentado por imagens, narrativas interrompidas e aventuras incompletas. Na minha opinião este sono é a verdadeira imagem da vida."


 Rei Artur   
(Allan Massie)
pág. 37    

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

*Cecília Meireles

 "Correm os meus dedos longos em versos tristes que invento
Nem aquilo a que me entrego já me traz contentamento
Pode ser até manhã, cedo, claro, feito dia 
Mas nada do que me dizem me faz sentir alegria
Eu só queria ter do mato um gosto de framboesa
Prá correr entre os canteiros e esconder minha tristeza
Que eu ainda sou bem moço prá tanta tristeza
E deixemos de coisa, cuidemos da vida,
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço sem ter visto a vida."

Cecília Meireles

Segredos e Mistérios

Não consigo decifrar os segredos da minha mente
Nem os mistério de minha alma
Tento encontrar explicações... mas...
meus lábios não se movem.

Quando parece que ninguém se importa
Quando até você procura não mais se preocupar
E também quando a fé e a esperança desaparecem
Pois por dentro tudo já está morto.

Então tenta descobrir os segredos do coração
e os mistérios de sua mente.

O que te motiva viver?
Qual caminho irá seguir?
Continuar normalmente como se estivesse vivo?


Apenas quero sentir meu coração bater de novo...

02 de janeiro de 2010
19 de outubro de 2011
Vazio.












nada mais.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

...e naquele pequeno instante eu rezei, rezei como não rezava havia muito te mpo, rezei para que aquela pessoa doce pudesse ser feliz, rezei para quem não estava mais aqui pedi que protegesse ele, para que nada de mal lhe acontecesse...
por favor por favor por favor protega-o.
por favor por tudo por favor protega-o.
imploro..

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pedaços

Mudei para sobreviver.
Mudei para te proteger.
Mudei para tentar reconstruir meus restos que sobraram.
Mudei pra não deixar que se tornassem insubstituíveis 
os pedaços que a cada choque caiam de mim,
mas se tornaram, e não voltarão a me completar.
Ao menos as feridas, consegui fazer parar de sangrar.
Egoísta? Sim.
Mudei, mas será que ainda tenho que sobreviver?
Precciso mesmo?
Ou já posso morrer, sangrando na banheira?